Saturday, 27 September 2008

Como é bom estar cansada sabendo que tu aproveitou bem o dia. Hoje o dia começou cedo, tentativa de ver o treino do grêmio, mas não rolou, e depois cineminha. Assistimos "Ensaio sobre a Cegueira", é aquele filme que ou tu gosta ou tu não gosta. E eu gostei. Interessante a idéia do filme, a mensagem que passa, e é bem isso que anda acontecendo, estamos ficando cegos, que só percebemos a nós mesmos, enquanto o mundo fora das nossas vidas está acabando. E ainda uma das atrizes principais do filme é a Alice Braga, atriz que eu admiro muito, e o Gael, que eu nem preciso tecer comentários, pois todo mundo sabe o quanto eu acho ele guapo haha.
Findi calmo depois de 2 meses sem parar em casa. Filmes e mais filmes pra assistir comendo pipoca, recusei um bar com amigas, mas sometimes é bom ficar na tua casinha, bem tranquila.
E ainda não caiu a ficha 100% acho, por mais que eu veja, saiba o que está acontecendo, mas ainda é estranho. Mas é aquele estranho bom, diferente. Mas voltando à semana, amigos de fora vindo pra uma visitinha, outros pra ficar definitivo, shows tão esperados, ai ai, e assim vou vivendo minha vida tão feliz.

Friday, 26 September 2008

Hoje recebi um texto do meu irmão, feito pelo David Coimbra, que realmente me emocionou, e que por ser um texto real, te faz pensar que ainda existem pessoas boas e honestas no mundo. E que muitas deviam tomar atitutes assim como exemplo, e deixarem de achar que o mundo gira em torno do seu próprio nariz. Segue o texto, que vale ler até o fim.

Ontem saí de casa mais cedo do que o normal e a temperatura era amena de primavera e o dia estava amarelo e azul e do som do meu carro se evolava o rock suave da Itapema e eu me sentia realmente bem. Estacionei numa rua quase bucólica do Menino Deus e vi que ali perto um catador de papel puxava sua carrocinha sem pressa.
Era magro e alto, devia andar nas franjas dos 50 anos e tinha a pele luzidia de tão negra. Ao seu lado saltitava um menino de, calculei, uns quatro anos de idade, talvez menos. Devia ser o filho dele, porque o observava com um olhar quente de admiração, como se aquele homem fosse o seu herói. Bem. Ao menos foi o que julguei, certeza não podia ter.
Já ia me afastar quando, por entre as grades da cerca de uma creche próxima, voou um brinquedo de plástico. Um desses robôs cheios de luzes e vozes, que se transformam em nave espacial e prédio de apartamentos, adorado pelas crianças de hoje em dia. Algum garoto devia ter atirado o brinquedo para cima por engano, ou fora uma gracinha sem graça de um amigo. O menino que era dono do brinquedo colou o rosto na grade como se fosse um presidiário, angustiado. O filho do catador de papel correu até a calçada, colheu o robô do chão e não vacilou um segundo: retornou faceiro para junto do pai, o brinquedo na mão, feito um troféu. Olhei para o menino atrás da cerca. Estranhamente, ele não falou nada, não gritou, nem reclamou. Ficou apenas olhando seu brinquedo se afastar na mão do outro, os olhos muito arregalados, a boca aberta de aflição.
Muito orgulhoso, o filhinho do catador de papéis mostrou o brinquedo ao pai. O pai olhou. E fez parar a carrocinha. Largou-a encostada ao meio-fio. Levou a mão calosa à cabeça do filho. E se agachou até que os olhos de ambos ficassem no mesmo nível. A essa altura, eu, estacado no canteiro da rua, não conseguia me mover. Queria ver o desfecho da cena. O pai começou a falar com o menino. Falava devagar, com o olhar grave, mas não parecia nervoso. Explicava algo com paciência e seriedade. O menino abaixou a cabeça, envergonhado, e o pai ergueu-lhe o queixo com os nós do dedo indicador. Falou mais uma ou duas frases, até que o filho balançou a cabeça em concordância. A seguir, o menino saiu correndo em direção à creche. Parou na grade, em frente ao outro garoto. Esticou o braço. E, em silêncio, devolveu-lhe o brinquedo. Voltou correndo para o pai, que lhe enviou um sorriso e levantou a carrocinha outra vez. Seguiram em frente, o pai forcejando, o filho ao lado, agora não saltitante, mas pensativo, concentrado.
Então, tive certeza: aquele olhar com que o menino observara o pai era mesmo de admiração, ele era de fato o seu herói.

Wednesday, 24 September 2008

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha
Esperando o ônibus da escola sozinha
Cansada com minhas meias três-quartos
Rezando baixo pelos cantos
Por ser uma menina má
Quem sabe o príncipe virou um chato
Que vive dando no meu saco
Quem sabe a vida é não sonhar

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança e não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar

Bobeira é não viver a realidade
E eu ainda tenho uma tarde inteira
Eu ando nas ruas, eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar...


Sunday, 21 September 2008

Esse findi eu descobri como sair de carro e não ter vontade de beber, e correr o risco de perder a carteira. Simples, no dia anterior a saída, tu vai pra casa de alguém e toma um porre fenomenal, e no dia seguinte, tu vai querer tomar só coca cola pra curar a ressaca. Deu certo, e foi bom não beber e dormir tranquila...
Bom, indo pro início, noite de sexta louca, e pra variar inesperada, não canso de repetir que essas são as melhores noites que podemos fazer. Começamos com a caipira na Lu, uma garrafa e um pouco mais de vodka. O nível de alcoolismo já estava um pouco elevado, o suficiente para começarmos a fazer contatos com pessoas nada a ver, sair pela rua em direção à João Alfredo - com uma garrafa quente de espumante -, abandonar os contatos por serem frescos demais, e tentar entrar de graça em todos os recintos da rua. Contatos ressurgem do nada, com uma garrafa de tequila, e vai gole goela abaixo. Última tentativa, nada que 3 mulheres não consigam. Entramos no tal do Arco Baleno (acho que é isso), já na entrada aquele som "se ela dança, eu danço"... e daí tirem suas próprias conclusões, sei que nunca mais pisarei naquele lugar, nem de graça. Sábado chuvoso de ressaca, coisa boa, e ir pra festa depois então, ótimo. Vai coca cola e muita bebedeira natural desse corpo que me pertence. Detalhes a parte, mais um findi do ano que passou, bem aproveitado.

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Os shows não param de acontecer, que revoltante, é foda não ter grana pra tudo, mas como já diz a música... "eu não preciso de muito dinheiro, graças a deus". Claro, se eu tivesse não ia reclamar, mas sou feliz sem, e sei me divertir igual. Que venha mais uma semana que passa em questão de 15 minutos.

Thursday, 18 September 2008

Sorria mais, e leve a vida simplesmente. Simples assim.

Tuesday, 16 September 2008

Cá estou eu, nessa noite de terça, que passou em um dia lindo de sol e céu azul, tempo que deixa as pessoas mais alegres, esperando aquela brisa de verão chegar nas suas portas. Músicas soam calmas aos ouvidos, aquela música que entra na tua mente, que é a tua mente, e que te deixa com uma sensação estranha. Sinal de que aqueles dias 'introspectivos" estão chegando, aqueles dias sem paciência para algumas pessoas, e certas situações. Em dias assim, o que me deixa bem é o meu quarto, essas músicas que entram profudamente em mim, arrumar minhas roupas, minhas tralhas, jogar fora o velho e o inutilizável, é, é bom fazer uma faxina interna e externa, dando espaço para o novo. E engraçado é que o novo vem, porque é o tempo em que tu está aberto para novas situações, mesmo tu desperdiçando algumas boas, e insistindo em algumas não tão boas assim. Mas é a vida, vivendo e aprendendo, e escolhendo, e errando, e começando... ai ai, vida, essa que é a minha, complexa para os outros, mas simples para mim, e é assim que eu gosto. Como já diz a canção... "perceber aquilo que se tem de bom no viver, é um dom"....

Sunday, 14 September 2008

Mulher moderna.



Mas o que seria uma "mulher moderna"? A princípio seria aquela que se ama
acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... é aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços... é aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga,desarrumada e linda...enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

(Crônica de Arnaldo Jabor)

Thursday, 11 September 2008

tem certas coisas nessa vida que não tem uma explicação, simplesmente são de tal maneira, porque são, e quem sou eu pra tentar entender? É, melhor ficar na boa and "let it go", cause sometimes we just have to walk away, e é simples assim, sem questionamentos, sem pensamentos, sem nada... e como já diz a música...

"nada é uma palavra procurando tradução".... e vai demorar pra eu achar o sentido do nada, talvez nem o ache nessa vida. Mas "quero não saber de cor, pra que minha vida siga adiante"...

Ótima quarta, desprogramada, inesperada, e finalizada ao som de beatles, não poderia querer nada mais, até poderia, mas deixa pra outra acasião, afinal, "deixa estar"...

Tuesday, 9 September 2008

"difícil dizer o que aconteceu, mas vou deixar no ar"...

Ai, eu não sei o que andam acontecendo com minhas terças, semana passsada senti uma sensação estranha mais ou menos por agora, e hoje novamente. Talvez seja sono atrasado, talvez seja o cansaço da correria, talvez seja um momento, sabe-se lá, se eu não sei, quem é que vai saber?!
Amanhã já é meio da semana, e já começam os eventos da semana, caralho, tá tudo passando muito rápido, e eu não me canso de repetir isso, pois isso me deixa estranha de alguma maneira. Mas como eu penso as coisas em um instante, e no outro já não tô encanada com isso, deixo essa coisa na mente hoje, e amanhã já tá tudo ok...

Monday, 8 September 2008

SENSACIONAL!!
Nossa, o show do The Hives foi totalmente surpreendente, é tão bom sentir isso depois de gastar tua grana, pensando se ia valer a pena ou não, e valeu, muito!
Presença de palco, simpáticos, tentando agradar, e falando muitas coisas em português, não aquele "olá porto alegre", ou "obrigado". Isso faz ver que os caras estão interessados em conhecer um pouco mais do país em que estão tocando. Sem mais palavras. Semana começou com o pé direito, continuando do findi ótimo que tive, e mais uma semana vem pela frente, e espero que continue assim. Algumas coisas programadas, outras não, e assim vai indo...

Thursday, 4 September 2008

Fazia tempos que não me batiam pensamentos estranhos na mente, aquela coisa de achar que algo não vai dá certo, porque tá tudo tão certo. Nada mudou, e não sei porque estou noiada com isso, mas eu percebi que não sou só eu, estranho, não?! Bom, tô sem nexo algum hoje, assim como meus pensamentos. Mais uma semana que passa, e mais um findi que chega, findi inesperado, tenho coisas em mente, mas nada concreto ainda, que tudo ocorra como o esperado, ou como o inesperado, pois dessa forma, sempre acontecem as melhores noites. Sábado é dia de renovar energias, aproveitar o embalo das notícias novas, e tudo mais, e fazer algo mudar na minha vida também. Ai ai, sem mais pro momento, vou me deliciar com uma lasanha gostosa que está a minha espera no microondas. Fiquem bem!

Wednesday, 3 September 2008

...e cada dia que passa, aparece um show novo nesse 2° semestre, e cada vez mais caro, e eu só na vontade mesmo :/

Achei o novo comercial da skol muito engraçado e criativo. Talvez por me encaixar no perfil do motorista da rodada huahuahaua...e que meus dias de "glória" acabem logo mesmo!!


Monday, 1 September 2008

É incrível como os barbudos cantantes expressam pelas letras o que a gente sente, ou o que a gente passa. Desde quinta venho tentando escrever, e depois de uma frase, deleto tudo e deixo pra amanhã. Mas cá estou eu. Bom, quinta teve o show de despedida dos Hermanos, e nem preciso dizer que foi sensacional, aquelas 25 músicas, lindas, cantadas com emoção, dava pra se perceber que era uma despedida, mas foi com certeza, em grande estilo. e Afinal, eles se separaram, mas as músicas estarão aí sempre, para ouvirmos e lembrarmos....

"Nessa espera o mundo gira em linhas tortas"...

E ouvindo essa música ontem, retratou exatamente como anda a minha vida no momento, faltam seis meses pra eu ir embora, e nesse tempo tanta coisa vai mudar. Ontem recebi uma notícia, que ainda não consigo classificar, totalmente inesperada, e chocante. Mas sei que vai ser boa. Cara, tem coisas que são irreais de se pensar, tu tenta, mas não consegue, não flui na tua mente, é uma coisa que tu sabia que iria acontecer, mas não agora. Dá um medo, dá uma alegria, dá uma tristeza, é um turbilhão de sentimentos que se juntaram em um dia só. Estranho, eu diria. Estranho pensar que a vida tá seguindo, e as coisas estão acontecendo, e o mundo não para pra ver, as coisas vão passando, nós estamos passando. Tá tudo sem sentido, os pensamentos estão confusos, mas já que está aí, batendo nas nossas portas, o que nos resta é aceitar, curtir o momento - primeiro e único - e saber lidar com todas situações. E apesar de toda estranheza do momento, é lindo de pensar no que virá.