"Nunca usei máscara,
Vou de passagem por esse mundo efêmero.
Eu não pretendo parar,
Diga-me quem anda, quando é possível voltar?
Meu destino é andar,
minhas lembranças são um rastro no mar,
O que eu tenho, eu dou,
eu digo o que penso, leve-me como eu sou.
E vai leve, meu coração cigano,
que só entende de ladrar, na contramão,
Não tente me amarrar, nem me dominar,
sou eu quem escolhe como errar.
Aproveite de mim,
porque se eu cheguei aqui,
posso ir amanhã, pois sou cigana."
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