Difícil e sem graça.

A semana já está na metade, e nem percebi ela passar. Por enquanto estou sentindo o clima de férias, quero ver depois. Comecei a arrumar o quarto, aleluia, eu sabia que isso um dia iria acontecer. Jogando coisas fora, vendo fotos antigas, ouvindo cds velhos e riscados. Quantas lembranças. Hoje mesmo, ouvindo uma música antiga, eu e uma amiga recordamos de um aniversário meu, um pouco antes de tudo mudar nas nossas vidas. Como as coisas mudam e passam rápido né? Quando tu vê, já foi, e tu viveu, ou não. Eu odeio esse "ou não", é tão pessimista, mas eu o uso, e pra mim não vira pessimismo, continuo com tudo numa boa.

Estou um pouco entediada em casa, com vontade de sair, sem grana - mas isso nunca foi o problema -, sem companhia, e o findi tá aí, e a programação vai ser light, e que venha algo bombástico e barato. Chega de tanta merda.

Hoje ouvi uma música dos hermanos que me fez pensar em uma atitude que as pessoas têm, na sua maioria, inclusive eu. Vamos lá, a frase diz assim: "Mesmo quando ele consegue o que ele quis, quando tem, já não quer, acha alguma coisa nova na TV, oque não pode ter". Sacaram né? Porque as pessoas são assim? correm tanto atrás de alguma coisa ou de alguém, só pra ter o gostinho de dizer, eu consegui, e quando tem aquilo, não querem mais, ou porque criaram tanta expectativa, ou porque perderam a vontade, perdeu o gostinho do difícil. O que leva as pessoas a se interessarem pelas coisas difíceis, e porque não, impossíveis? Como a mente humana é louca né, mas um dia, algum dia dessa minha vidinha eu irei desvendar, pode ter certeza.